Autor(es): Thayse Adineia Pacheco; Rafael Ramos Maciel; Keterllin Farias Cidade;
Área do Trabalho: Ensino e Divulgação Científica
Modalidade: Painel / Poster
Todas as atividades ligadas ao Clube de Astronomia de Araranguá (CA²) tem a Aprendizagem Significativa de Ausubel e Aprendizagem Significativa Crítica de Moreira como orientação e procuram, principalmente, formar cidadãos críticos atendendo as condições necessárias que Ausubel cita para que haja aprendizagem: o aluno deve ter pré disposição em aprender e o material deve ser potencialmente significativo. O CA² tem como missão contribuir para a formação de divulgadores da ciência para mostrar a comunidade que Astronomia tem relação com o seu cotidiano. Atualmente a proposta de trabalho do clube ocorre em três momentos distintos que são ‘Astronomia na escola’, ‘Luau Astronômico’ e ‘Observação a olho nu’. O ‘Luau Astronômico’ é realizado nas dependências do IFSC Câmpus Araranguá com trabalhos do gênero observacional, sessão cinema, minicursos e palestras sobre astrofísica, e a ‘Observação a olho nu’ é realizada em locais externos. Porém, o presente trabalho refere-se somente a ação ‘Astronomia na escola’. Este projeto está divulgando a Astronomia em escolas públicas da região do vale do Araranguá e envolve um professor do IFSC, uma licenciada e alunos de várias etapas do curso de Licenciatura em Física, dentre eles bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID e bolsistas de Iniciação Científica do CNPq. Os envolvidos se deslocam até a escola que solicita o projeto e proporcionam uma conversa aberta com os alunos, discutindo sobre vários temas como: origem e evolução do Universo; vida, desenvolvimento e morte das estrelas; origem dos nomes e características de planetas do Sistema Solar; causas de Plutão ser considerado planeta anão; fases da Lua, estações do ano. Após essas discussões há, também, observação dos astros celestes a olho nu e com telescópios. Nesta fase, os adolescentes surpreendem-se com a possibilidade de identificar estrelas, planetas ou sondas espaciais, e com a clareza das observações com auxílio de telescópios, as crateras da Lua, planetas, seus anéis e satélites, estrelas e aglomerados de estrelas. Todos os assuntos abordados geram muita discussão e dúvidas entre os estudantes que estão distribuídos desde o 9º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. Até o momento, estas escolas receberam o projeto, a EEB Timbé do Sul, que fica localizada no interior de Santa Catarina aproximadamente 50km de Araranguá, a EM Nova Divinéia, que está localizada nas proximidades do IFSC, o Colégio Instituto Educacional Madre Eliza Savoldi Lemes na cidade de Sombrio a 25 Km e EEB João Colodel no município de Turvo 30Km ambas vizinhas, totalizando aproximadamente 200 alunos. Ainda pretende-se estender a aplicação do projeto em várias outras escolas da região. Com estas abordagens, acredita-se que, o ensino de Ciências, especialmente da Física e da Astronomia, fazem com que os alunos se interessem cada vez mais por assuntos científicos e, dessa forma, os objetivos do projeto estão sendo amplamente contemplados. A avaliação tem se mostrado satisfatória pelo grande entusiasmo e envolvimento dos professores e alunos evidenciados pelo uso de relatório escrito pelos alunos, relato informal dos professores a respeito da ação de extensão aplicada na escola.
Referências sugeridas:
MOREIRA. M.A. Aprendizagem significativa; A teoria de David Ausubel, São Paulo: Centauro. 2001. LANGHI, R.; NARDI, R. Ensino de astronomia no Brasil: educação formal, informal, não formal e divulgação científica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.31, n.4, 4402, 2009.
