Autor(es): Costa, J.E.R.; Denardin, C.; Takahashi, H.; grupo EMBRACE;
Palestrante(s) ou Instrutor(es): Dr. Joaquim Eduardo Rezende Costa
Instituição: INPE
Área do Trabalho: Astronomia Profissional / Acadêmica
Modalidade: Palestra
Variações contínuas dos fenômenos solares (atividade solar) são capazes de afetar o ambiente espacial próximo e a própria Terra. As explosões, as ejeções de massa e os ventos solares injetam grandes quantidades de radiação, cargas elétricas e energia no meio interplanetário e que, ao alcançarem a Terra, podem provocar tempestades geomagnéticas ou alterarem sensivelmente a natureza ionizada da atmosfera. Isso degrada a comunicação em rádio entre os satélites e os equipamentos aqui na Terra e também as transmissões Terra-Terra.
O território brasileiro conta com acidentes na topologia magnética global tal como a declinação acentuada do equador magnético e a anomalia magnética do atlântico sul que são características da nossa região geográfica. Pesquisas científicas no INPE revelam ainda a existência de bolhas na porção ionizada na atmosfera que são capazes de impedir que as comunicações ocorram.
Todos estes fenômenos fazem parte do que chamamos de clima espacial e, agora, estão sendo monitorados pelo programa EMBRACE (Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial) do INPE de forma sistemática para compreender e informar aos interessados o que está ocorrendo, inclusive, estimando erros nos sistemas de navegação por satélite.
Referências sugeridas:
www.inpe.br/climaespacial